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TAC (Tomografia)

A Tomografia Computorizada (TAC) é um exame que permite obter imagens muito detalhadas do interior do corpo de forma rápida, indolor e segura, ajudando médicos a identificar e acompanhar diversas doenças com grande precisão.

No NRD, em Lisboa, a TAC é realizada com tecnologia de última geração, garantindo elevada qualidade de imagem e a máxima segurança para todos os pacientes.

O que é e para que serve?

A TAC é um exame de imagiologia que utiliza raios X combinados com processamento computadorizado para gerar imagens em cortes transversais do corpo. Estas imagens permitem visualizar órgãos, ossos, vasos sanguíneos e tecidos moles em detalhe, funcionando como uma ferramenta essencial para o diagnóstico médico.

O NRD dispõe de um equipamento Philips de última geração de 128 cortes, que oferece imagens nítidas com baixa dose de radiação, assegurando segurança e eficácia em cada exame.

Apesar da radiação ser mínima, é importante informar a equipa caso esteja grávida ou exista suspeita de gravidez.

Qual o preço da TAC?

Na maior parte dos casos, o preço da TAC é de 100€ ou 120€ (preço privado), dependendo da região de estudo.

No caso específico do Dental Scan e do Angio TAC, o preço particular é de 125€ e 270€, respetivamente.

No entanto, poderá realizar o exame de TAC através de vários acordos, incluindo:

  • SNS / ARS: Quando a TAC é realizada pelo SNS, o utente não paga qualquer valor (necessário levar a prescrição do Centro de Saúde);
  • ADSE: No caso da TAC ser realizada pela ADSE, o utente apenas paga apenas a taxa de, normalmente, 14€ – exceto Angio TAC (23,5€), TAC ao Tórax (15€) e TAC Abdominal (15€).
  • IASFA, ADM GNR, SAD PSP;
  • Seguradoras: Médis, Multicare, Advance Care, Allianz, Saúde Prime, Future HealthCare, SS CGD, SAMS Quadros, SAMS, Montepio, RNA, Generali, Mudum, MGEN, Aegon, Vitória, Una Seguros, outras seguradoras. Neste caso, o preço da TAC varia em função do seguro que utilizar;
  • Planos de Saúde: Medicare, Saúde Prime, Future HealthCare, Continente Wells, ACP, outros planos de saúde. Neste caso, o preço da TAC varia em função do plano de saúde que utilizar.
  • Protocolos: O NRD tem protocolos com várias clínicas e instituições que lhe permitem realizar o exame com valores muito competitivos. No caso da TAC, este valor situa-se, geralmente, nos 80€, exceto no caso de Angio TAC (175€).

Como é feita?

O exame é realizado com o paciente deitado numa mesa (cama) deslizante que entra lentamente no aparelho de TAC, aberto em ambas as extremidades. Durante o exame:

  • O técnico pode comunicar consigo através de intercomunicador;
  • É fundamental permanecer imóvel para garantir a qualidade das imagens;
  • O exame demora, em média, entre 5 e 15 minutos, dependendo da área estudada.
  • Não sentirá qualquer tipo de dor durante o exame.

Em alguns casos, poderá ser necessário seguir instruções simples, como prender a respiração durante alguns segundos.

equipamento de TAC do NRD

O que deteta?

A TAC permite observar com detalhe diferentes estruturas internas do corpo, servindo essencialmente para auxiliar o diagnóstico de doenças, avaliar lesões, e monitorizar o tratamento de várias patologias, nomeadamente:

  • Tumores e massas: Permite identificar tumores, a sua localização, extensão e até avaliar a presença de metástases.
  • Fraturas e lesões ósseas: É utilizada para diagnosticar fraturas, problemas na coluna e em qualquer estrutura óssea dos membros ou do corpo.
  • Hemorragias e traumatismos: Na cabeça, é fundamental para identificar acidentes vasculares cerebrais (AVC), edema cerebral e hemorragias.
  • Doenças dos órgãos internos: Deteta alterações em órgãos abdominais e pélvicos, como o fígado, rins, baço, pâncreas, estômago, intestinos, ovários, útero, próstata, entre outros.
  • Patologias pulmonares: É útil para detetar pneumonia, embolia pulmonar, nódulos e outros problemas pulmonares.
  • Doenças vasculares: Analisa vasos sanguíneos, detectando aneurismas, tromboses ou outras situações que afetem a circulação.
  • Infeções e inflamações: Identifica infecções como abcessos, inflamações de órgãos ou articulações.
  • Avaliação de articulações: Estuda articulações e ossos, sendo menos indicada para músculos e tendões, onde a ressonância magnética é mais eficaz.
  • Alterações dentárias: Pode ser utilizada para avaliação da arcada dentária e estruturas orais.


Em suma, a TAC permite detetar quaisquer alterações anatómicas e patológicas que provoquem diferença na densidade dos tecidos, fornecendo imagens claras e detalhadas para orientação médica e cirúrgica.

Para que casos é indicada?

A TAC pode ser indicada em múltiplas situações clínicas. Algumas das principais indicações incluem:

  • Avaliação de lesões traumáticas (acidentes): Permite avaliar ossos, órgãos internos, hemorragias, lesões na cabeça, coluna, tórax e abdômen após traumatismos graves.
  • Diagnóstico de doenças neurológicas: Indispensável na investigação de AVC, tumores cerebrais, hemorragias, hidrocefalia, edemas, traumatismos cranianos e quadros de cefaleias súbitas ou alteração do estado mental.
  • Diagnóstico de doenças oncológicas: Identificação, localização, estadiamento e acompanhamento de tumores em qualquer região do corpo, incluindo pesquisa de metástases.
  • Diagnóstico de patologias pulmonares: Deteta pneumonia, embolia pulmonar, nódulos e tumores pulmonares.
  • Avaliação abdominal e pélvica: Pesquisa de apendicite, pancreatite, abcessos, pedras nos rins, vesícula, quistos, tumores, obstruções intestinais e doenças ginecológicas (quistos, miomas).
  • Identificação de fraturas ósseas e doenças articulares: Diagnóstico de fraturas complexas, erosões articulares, osteomielite, alterações degenerativas.
  • Avaliação vascular: Identificação de aneurismas, tromboses, obstruções arteriais e venosas, com realização de Angio-TAC para estudo dos vasos.
  • Guia para procedimentos: Utilizada para orientar biópsias, drenagem de abcessos, orientar cirurgias, definir planos de radioterapia ou monitorizar tratamentos.

Outras indicações específicas

  • Monitorização de doenças crónicas: Avaliar a resposta ao tratamento em casos de cancro, doenças cardíacas, pulmonares e hepáticas.
  • Pesquisa e avaliação de infeções profundas: Deteta infeções em órgãos, tecidos, ossos e articulações.
  • Exclusão de patologias graves: Utilizada como exame de urgência para excluir diagnósticos que requerem intervenção rápida.

exemplo de TAC

TAC com Contraste

Em alguns casos, a TAC pode ser realizada com contraste oral ou endovenoso para melhorar a visualização de determinadas estruturas:

  • Contraste oral: usado sobretudo em certos exames de TAC para melhor visualização/estudo do tubo digestivo (exames Abdominais e Pélvicos) e/ou por indicação médica. Neste casos, deve comparecer na clínica entre 1 a 2 horas antes para preparação (confirmação aquando da marcação). Necessário jejum de 4 horas.
  • Contraste endovenoso: usado em certos exames de TAC para complemento do estudo e/ou por indicação médica. A injeção pode causar uma breve sensação de calor, que desaparece rapidamente. Necessário jejum de 4 horas.

É essencial informar a equipa caso tenha alergias conhecidas (a medicamentos, alimentos, etc), asma, rinite alérgica ou reações anteriores a contrastes. Este tipo de alergias ou outras doenças do foro alérgico podem aumentar o risco de reações ao contraste.

Preparação para a TAC

Tópico Orientação
Prescrição do exame (suporte papel) Deverá fazer-se acompanhar da Prescrição do Exame em suporte papel.
Jejum No caso do exame ser realizado com contraste, deverá fazer jejum de 4h. Quando o exame é realizado sem contraste, não é necessário jejum.
Chegada antecipada Geralmente, só precisa de comparecer 15 minutos antes do exame, exceto nos casos em que será usado contraste oral. Neste caso, deve comparecer 1 a 2 horas antes do exame (será avisado aquando da marcação).
Exames anteriores Deve trazer exames anteriores relevantes.
Historial médico anterior Tenha presente o historial médico anterior no que respeita a alergias, doenças cardio-respiratórias e renais e medicação habitual.
Água Se necessário ou se tiver vontade, pode ingerir água.

O NRD irá fornecer-lhe todas as indicações no momento da marcação.

Orientações durante a TAC

Durante o exame:

  • Mantenha-se imóvel para evitar artefactos nas imagens;
  • Evite engolir durante exames ao pescoço;
  • Remova jóias, ganchos, óculos, aparelhos auditivos e dentaduras para exames da cabeça e pescoço;
  • Em certos exames (por exemplo torácicos, abdominais ou pélvicos), deverá seguir as instruções de respiração dadas pelo profissional de saúde do NRD.

Quando e como recebe os resultados da TAC?

Receberá os resultados da TAC até 7 dias após o exame, por e-mail ou em papel na clínica. No dia do exame, leva consigo o CD com as imagens. 

Onde fazer?

A TAC pode ser feita no NRD, na seguinte morada: 

Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, nº 11-B, r/c, 1070 – 060 Lisboa (Junto à Praça de Espanha)

A TAC é comparticipada pelo SNS?

Sim, a TAC pode ser comparticipada pelo SNS.

Qual o preço da TAC pelo SNS?

Se tiver prescrição do seu médico de família / centro de saúde, pode realizar a TAC no NRD pelo SNS e, nesse caso, não paga qualquer taxa.

A TAC dói?

Não. É um exame rápido, indolor e não invasivo.

A TAC emite radiação? É seguro?

A dose de radiação é mínima (devido à moderna tecnologia utilizada) e o tempo de exposição é muito baixo, sendo, por isso, considerada segura.

Posso fazer TAC se estiver grávida?

Na gravidez, a TAC só é realizada em casos de absoluta necessidade (sujeito a critério clínico). Se estiver grávida, informe a equipa antes do exame.

Quanto tempo demora a TAC?

A TAC demora entre 5 a 15 minutos, dependendo da área a estudar.

Posso beber água antes da TAC?

Sim. Se necessário ou se tiver vontade, pode ingerir água.

Para que serve o contraste na TAC?

O contraste na TAC tem a função de tornar certas estruturas internas mais visíveis e, assim, facilitar a interpretação médica.

De forma resumida:

  • Aumenta o contraste entre tecidos – ajuda a distinguir melhor órgãos, vasos sanguíneos e lesões que poderiam não ser visíveis numa TAC simples.
  • Realça vasos sanguíneos – permite avaliar circulação, detetar aneurismas, tromboses ou estenoses.
  • Melhora a avaliação de órgãos ocos – como estômago, intestinos e bexiga, quando administrado por via oral ou retal.
  • Ajuda na deteção de tumores e inflamações – certas lesões absorvem o contraste de maneira diferente do tecido normal, permitindo ao radiologista identificar alterações mais precocemente.

Existem dois tipos principais usados em TAC:

  • Contraste endovenoso (injeção na veia) – à base de iodo, para estudar vasos, órgãos sólidos e tecidos moles.
  • Contraste oral – em solução líquida, para estudo do tubo digestivo.

Ou seja, o contraste funciona como um “realce” que permite ver o que, de outra forma, poderia passar despercebido numa TAC simples.

Todos os exames de TAC são realizados com contraste?

Não, nem todos os exames de TAC são feitos com contraste. A TAC sem contraste é suficiente na maioria dos casos. A TAC com contraste é usada quando o médico precisa de maior detalhe sobre órgãos, vasos sanguíneos ou tecidos moles. Geralmente, a decisão de usar ou não contraste depende do tipo de TAC a realizar (ex: crânio, tórax, abdómen, rins, etc), da questão clínica a esclarecer e da condição clínica do paciente (história de alergias, função renal, gravidez, etc).

Quais os efeitos secundários da TAC?

De forma geral, a TAC é um exame seguro, mas, em raros casos, pode ter alguns efeitos secundários (geralmente, ligeiros) essencialmente relacionados com a administração de contraste:

  • Sensação de calor e outros sintomas: O contraste iodado, quando usado, pode causar uma breve sensação de calor ou sabor metálico na boca. Em raros casos, podem surgir náuseas, vómitos ou dor de cabeça ligeira.
  • Reações alérgicas ao contraste: a maioria são ligeiras (comichão, urticária, vermelhidão). Reações mais graves são extremamente raras. Por isso, é importante informar sempre a equipa sobre alergias conhecidas ou histórico de reações a contrastes.
  • Impacto na função renal: em pessoas com insuficiência renal, o contraste pode afetar os rins. Nestes casos, podem ser feitos exames de sangue antes da TAC e adotadas medidas de precaução, como hidratação extra.

Quais são as contraindicações da TAC?

A TAC simples tem poucas contraindicações absolutas. A maior parte das limitações está relacionada com o uso de contraste iodado, sendo avaliadas individualmente pelo médico radiologista:

  • Gravidez: a radiação, mesmo em baixas doses, pode afetar o feto. A TAC só é realizada em grávidas se for absolutamente necessária e quando não há alternativa mais segura (como ecografia ou RM);
  • Alergia ao contraste iodado: pacientes com histórico de reações graves a contrastes iodados devem evitar o exame com contraste ou realizar protocolos especiais com medicação preventiva;
  • Insuficiência renal: o contraste iodado pode sobrecarregar os rins. Nestes casos, o médico pode pedir análises para avaliar a função renal antes do exame;
  • Doenças da tiróide: o iodo presente no contraste pode interferir no funcionamento da tiroide em alguns pacientes;
  • Asma ou doenças alérgicas graves: maior risco de reações ao contraste, pelo que é necessário informar a equipa;
  • Diabetes tratada com metformina: existe risco raro de complicação (acidose láctica) após contraste. Pode ser necessário suspender temporariamente a medicação, conforme indicação médica.

Quais os órgãos e estruturas que podem ser analisados numa TAC?

A TAC é um exame versátil que pode ser utilizado para estudar praticamente todas as regiões do corpo, permitindo uma avaliação detalhada de órgãos, ossos, vasos sanguíneos e tecidos moles. Entre as áreas mais frequentemente examinadas encontram-se:

  • Coração e vasos sanguíneos – análise das artérias coronárias, aorta e circulação periférica
  • Pulmões e tórax – deteção de nódulos, infeções, embolias pulmonares ou doenças intersticiais
  • Órgãos abdominais – fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins, glândulas suprarrenais, bexiga e intestinos
  • Crânio e cérebro – estudo de traumatismos, hemorragias, tumores e alterações neurológicas
  • Face, ouvidos e seios perinasais – avaliação de infecções, malformações, inflamações e patologia otorrinolaringológica
  • Pescoço e laringe – diagnóstico de massas, adenopatias e doenças das vias aéreas superiores
  • Coluna vertebral – análise de hérnias discais, fraturas e alterações degenerativas
  • Bacia e órgãos pélvicos – incluindo útero, ovários, próstata e bexiga
  • Membros e articulações – investigação de fraturas, lesões ligamentares e alterações articulares